Nas últimas semanas, líderes de Sindicatos Rurais da região Norte do estado deram entrevistas a rádios locais. Os temas foram a estiagem, a rolagem de dívidas e, principalmente, a questão dos royalties pagos à Monsanto, que teve no dia 12 de junho uma decisão importante no STJ favorável aos Sindicatos.
Carlos Sperotto, Presidente da Farsul, no uso de suas atribuições estatuárias, convocou uma Assembléia Geral Extraordinária para o dia 25 de junho tendo como pauta "Avaliação e providências sobre matéria veiculada em 3 rádios do interior com potencial ofensivo à honra e à dignidade do Sistema Sindicato Rural."
Pode-se admitir que um presidente de Federação considere possuir entre seus atributos a legitimidade para avaliar e tomar providências ao encontrar opiniões contrárias às suas, tolhendo a autonomia e liberdade de expressão dos sindicatos ao mesmo tempo em que intimida os órgãos de imprensa?
Sperotto está em seu quinto mandato como presidente da Farsul, presidindo a Federação desde 1997, além de fazer parte da Diretoria desde 1988. Seu mandato encerra-se no dia 31 de dezembro de 2012. Este ano, portanto, a Farsul realizará eleições, e seria ingênuo ignorar que os ingredientes dessa disputa já estejam à mesa.
O que eu falo sobre o poder...
ResponderExcluirEssa merda vicia! Digo mais, não da para se manter uma pessoa no mesmo cargo por mais de um mandato, se nem em 4 anos os funcionários não fazem bom trabalho imagina-se vinte e poucos anos... Em terra de coronel, o caudilhismo é luxo!
A liberdade de imprensa foi obtida até com sacrifício de vidas. Deve se proteger essa liberdade, a qualquer custo, nossos jornalistas devem sentir-se seguros para falar a verdade. As vezes a verdade doi. Mas se alguém se sentir ofendido, se defenda. Agora se esconder atrás de uma entidade? que vergonha!!!
ResponderExcluirPor falar nisso, o meu Sindicato trabalha muito bem. Só bota o chapeu aquele que tem a cabeça que serve...
mas gastar o dinheiro dos outros é fácil